Por: CORREIO ECONÔMICO

CORREIO ECONÔMICO | Ifood mira a Alelo e acende alerta de restaurantes

Empresa poderá atuar como fornecedora de benefícios | Foto: Divulgação

A compra da Alelo pela plataforma iFood foi confirmada pela empresa, que é a maior do setor de administração de vales-refeição. Caso a operação seja aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) o aplicativo passará a atuar como fornecedor de benefícios, como vale-refeição e vale-alimentação, consolidando sua presença em toda a jornada de consumo, do pedido ao pagamento. O valor da negociação não foi divulgado.

Para o professor e CEO da escola Donos de Restaurantes, Marcelo Marani, a iniciativa pode aumentar a vulnerabilidade dos estabelecimentos. "Se o iFood controlar também os meios de pagamento, além do canal de vendas, o restaurante perde autonomia", adverte.

 

Movimento

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), o mercado de benefícios corporativos movimentou R$ 187 bilhões em 2023. A Alelo, atualmente controlada pela Elopar, é uma das líderes do segmento, ao lado de Ticket e Sodexo.

Gestão

Para Marani, a possível fusão entre delivery e benefícios reforça a urgência de uma gestão mais profissional no setor. "Quem não tem controle sobre seus dados, relacionamento direto com o cliente e uma gestão financeira sólida ficará refém das plataformas", diz.

Zyca: garantido o pagamento de auxílio a vítimas do vírus

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, autorizou o governo federal a garantir a continuidade do pagamento de auxílio para vítimas do vírus Zika. Além de indenização em parcela única de R$ 50 mil.

O ministro atendeu ao pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) para assegurar a segurança jurídica dos pagamentos após as alterações legislativas sobre a matéria.

Pela decisão, o auxílio está garantido para todas as crianças que se enquadram nos critérios estabelecidos na Lei 15.156/2025. Conforme a norma, as vítimas têm direito a pensão especial, mensal e vitalícia. A fonte de custeio não foi informada.

Imbróglio

Os pagamentos estavam previstos em um projeto de lei que foi parcialmente vetado pela Presidência da República por falta de adequação às regras fiscais. Uma medida provisória manteve os pagamentos, mas perdeu a vigência. Um novo projeto de lei passou a valer.

Direitos

De acordo com Dino, "trata-se de quadro de vulnerabilidade social e de saúde pública sem precedentes, resultante de surto que atingiu um conjunto delimitado de mães, marcadamente em determinadas regiões do país". E disse que o Judiciário deve assegurar esses direitos.

Demissões I

Um levantamento feito para 6º Observatório de Carreiras e Mercado realizado pelo PUCPR Carreiras - setor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) - revelou que 50% das demissões em 2024 foram causadas por questões comportamentais.

Demissões II

Na pesquisa, em seguida aparecem a automação das atividades (25%), a redução de custos e os cortes de despesas (25%). A pesquisa contou com a participação de 3.631 estudantes, 3.655 alumni (ex-alunos) e 583 empresas da área de recrutamento humano.