Por: CORREIO ECONÔMICO

CORREIO ECONÔMICO | Mais uma fake news com o Pix. BC garante gestão pública

Gabriel Galípolo, do BC, cita avanços sociais do Pix | Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Nem o Pix escapa de fake news! Alvo de investigação comercial estadunidense, o meio de pagamentos instantâneo brasileiro - o queridinho de consumidores e lojistas - é vítima de narrativas falsas. Entre elas a sua "privatização", por assim dizer.

De acordo com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, o Pix é estratégico e deve permanecer sob gestão pública.

Em evento voltado para o setor de criptoativos, no Rio de Janeiro, ele declarou que falsas narrativas procuram prejudicar uma das infraestruturas mais importantes do Brasil.

"O Pix se revela uma infraestrutura estratégica e crítica para o país. É uma segurança para o país que ele possa ser gerenciado e administrado pelo Banco Central", afirmou.

 

Alvo

Galípolo lamentou que o sistema tenha se tornado alvo de fake news. "Infelizmente, estamos num momento onde as coisas são complexas de compreender e elas são capturadas por algum tipo de debate onde as versões podem ser mais interessantes do que os fatos".

Cadastro

O presidente do BC destacou os avanços sociais promovidos pelo Pix: a ferramenta facilita a inclusão financeira, ao ampliar o acesso da população à infraestrutura bancária. O Pix tem 858 milhões de chaves cadastradas e 250 milhões de transações diárias, em média.

Senatran: transporte público melhor pode reduzir mortes

O cenário de alta nos óbitos por quedas, colisões e atropelamentos com motocicletas deve ser enfrentado com a promoção de melhorias do transporte público e maior acesso à Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O secretário nacional de Trânsito, do Ministério dos Transportes, Adrualdo de Lima Catão, em entrevista à Agência Brasil, defendeu que é preciso incluir mais motociclistas no Sistema Nacional de Trânsito, por meio de uma habilitação desburocratizada. O secretário rechaça propostas como a cobrança de impostos sobre motocicletas para compensar os custos da saúde pública com as lesões nos sinistros de trânsito.

Renda

"É natural que as pessoas, melhorando a sua renda, queiram melhorar a sua vida. E o transporte é um problema das grandes e das médias cidades. Então, é nesse sentido que as pessoas estão, ao buscar a motocicleta, fugindo de um transporte coletivo que precisa melhorar".

Queda

Na região metropolitana do Rio de Janeiro, o percentual caiu de 72,2% (2012) para 53,1% (2024). Na de Salvador, os transportes públicos recuaram de 64,9% para 40,3% das viagens. Já na região metropolitana de São Paulo, a queda foi de 54,1%, em 2017, para 45,4%, em 2024.

Frota

A frota de motocicletas no Brasil está em uma trajetória de alta e deve alcançar o patamar de 30 milhões de veículos. Em seis estados do Norte e Nordeste, as motos representam mais da metade da frota de veículos: Maranhão (60%), Piauí (55%), Pará (54%) e Rondônia (51%).

Participação

O secretário cita dados do BNDES que mostram a queda da participação dos transportes públicos no total de viagens motorizadas nas regiões metropolitanas. A redução média é de 20,4%. Em Manaus, o transporte público respondia por 79,8% em 2005 e caiu a 20,4% em 2024.