Por: CORREIO ECONÔMICO

CORREIO ECONÔMICO | Bandeira vermelha e reajuste de tarifas pressionam inflação

Inflação de alimentos em queda segurou prévia de julho | Foto: Reprodução setcesp.org.br

A prévia da inflação de julho ficou em 0,33%, maior que a registrada em junho, 0,26%. A bandeira vermelha na conta de luz e reajustes de tarifas em cinco capitais pressionaram o bolso do brasileiro.

Ao mesmo tempo, o preço dos alimentos - um vilão da inflação nos últimos meses - caiu pelo segundo mês seguido, ajudando a segurar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o IPCA-15 acumula 5,3% nos últimos 12 meses, acima da meta do governo, que tolera até 4,5%. Em julho de 2024, a prévia tinha sido de 0,30%. Dos nove grupos pesquisados, cinco tiveram alta.

 

Bolsa Família

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (28) a parcela de julho do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas, com o adicional, o valor médio do benefício sobe para R$ 671,52.

Remessa

O dinheiro de brasileiros fora do país somou US$ 654,5 bilhões em 2024, de acordo com informações de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE). A declaração é obrigatória para pessoas físicas e jurídicas no Brasil, que tenham bens em valor igual ou superior a US$ 1 milhão.

Trabalho

Nesta segunda-feira (28), das 9h às 10h30, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) fará uma live especial em alusão ao Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho.

A transmissão será feita pelo canal da Enit no YouTube: www.youtube.com/enit-escola.

CNI

Mapeamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que ao menos 70 empresas brasileiras mantêm investimentos produtivos em 23 dos 50 estados americanos. Os investimentos brasileiros alcançaram um estoque de US$ 22,1 bilhões em 2024, alta de 52,3% ante 2014.

Previc sugere ampliar prazo para planos de déficit

A Associação Nacional dos Participantes de Previdência Complementar e Autogestão em Saúde (Anapar) considera positiva a proposta da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) de ampliar para três anos o prazo para adoção de planos de equacionamento de déficit pelos fundos de pensão.

A medida vai permitir observar o comportamento do déficit por três exercícios antes de obrigar medidas de cobertura, o que possibilitará distinguir situações conjunturais das estruturais.

"Se o déficit é conjuntural, não há por que exigir aportes extraordinários imediatos", afirma o presidente da Anapar, Marcel Barros.

Decreto

A entidade defende urgência de atualização do Decreto 4.942/2003, que trata do processo administrativo sancionador na previdência complementar. O decreto, cuja proposta de revisão já foi enviada ao governo, precisa ser atualizado para garantir maior segurança jurídica.

Investimento

A mudança visa evitar o que o superintendente da Previc, Ricardo Pena, chamou de "paralisia das canetas", que inibe decisões de investimento fundamentais para o equilíbrio dos planos. De acordo com a Anapar, o assunto será acompanhado com os órgãos competentes.