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PINGA-FOGO

A TERRANA E SOBRENOMES FAMOSOS - O Correio da Manhã fez várias denúncias sobre a relação da Copape com o PCC e as ramificações desta atuação no Rio, especialmente nas figuras de Beto Louco e Mohamad Hussein Mourad na operação de compra da Terrana, uma distribuidora de origem norte-americana que foi comprada pelo grupo. Só que a investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal começa a avançar em uma área estratégica: os terminais portuários. A lupa vai ser colocada nas ligações da Terrana com a concessão do Porto de Angra dos Reis e o Porto de Açu, no Norte fluminense, neste caso na venda de combustível e limpeza dos tanques dos petroleiros. Mohamed chegou a aparecer em reuniões virtuais da terrena, como denunciou o Correio da Manhã.

O caso da Terrana e suas ligações com o escândalo das operações operações Quasar, Tank e Carbono Oculto, fica delicado pela abdução de uma banca de advocacia ligada a sobrenomes famosos, que foram incautos a não submeter os novos clientes a um escrutínio de compliance. Era só ter lido o que foi publicado no Correio da Manhã e na Agenda do Poder em 2024 e 2025 para ficarem longe deste terreno pantanoso. Coisa de advogado imberbe, abduzido por conta de parentes com o mesmo respeitado sobrenome.

ARTILHARIA PALACIANA - Curiosos os mapeamentos de jornalistas e sites ligados à esquerda tentando incluir os adversários do Palácio do Planalto nas denúncias feitas com as operações Quasar, Tank e Carbono Oculto. Os alvos da manipulação palaciana de usar as ações da Polícia Federal na política já deixaram de ser sutis. A citação em conta-gotas de nomes de lideranças partidárias em processo de divórcio com o governo já tem efeitos de forma escancarada pela mídia serviçal do Planalto.

GASPARZINHO NA MÍDIA - Não é só o Planalto que vem utilizando as operações Quasar, Tank e Carbono Oculto para atingir adversários. Na Faria Lima, é risível a manobra de tentar espichar os efeitos PCC para quem não tem envolvimento com o caso.

Essa dinâmica levanta um ponto crucial: quem ganha com a desinformação? A resposta, segundo analistas, está na disputa de mercado e também na irresponsabilidade de parte da imprensa.

É natural e legítimo que bancos e empresários sejam fiscalizados. Mas é igualmente essencial separar a apuração séria de campanhas narrativas. Quando instituições sólidas e investidores relevantes passam a ser tratados como personagens de ficção criminal sem evidências, o risco não é apenas para sua imagem, mas para a qualidade do debate público e para a confiança no próprio mercado financeiro brasileiro.

O pivô desta ginástica tem notícias sendo plantadas na mídia a serviço de instituições que querem melar o acordo Master/BRB.

No caso do Banco Master, ele foi mencionado em matérias sobre a "Operação Carbono Oculto", voltada a investigar lavagem de dinheiro ligada ao PCC. A conexão se dá pelo fato de algumas gestoras parceiras do setor financeiro também aparecerem na investigação — o suficiente para transformar um relacionamento de mercado comum em manchete sensacionalista.

Com Nelson Tanure, a lógica é semelhante. Empresário com longa trajetória no mercado de capitais, ele aparece citado em apurações sobre disputas societárias e operações de bolsa, mas em nenhum ângulo é um alvo direto. Ao entrar no noticiário junto a temas de alta repercussão, seu nome passa a ser arrastado para narrativas que não refletem em absoluto sua atuação empresarial.

Em nenhuma das operações recentes da Polícia Federal há acusação formal contra o Master ou contra Nelson Tanure. Ainda assim, seus nomes são citados de forma literal, em menções que funcionam como insinuações de vínculo. Para especialistas, trata-se de um expediente conhecido: a culpa por associação, prática na qual se busca desgastar personagens públicos aproximando-os de narrativas negativas sem apresentar provas consistentes. Essa atuação invisível, arranham a credibilidade da informação factual, entra no campo da especulação agindo como um fantasma que tenta assombrar a credibilidade . É só mapear as sucessivas especulações para se ter uma ideia de quem estão a serviços.

74 ANOS DE UM LEGADO - A Carvalho Hosken publicou em seu perfil no Instagram um vídeo celebrando seus 74 anos de atuação. A empresa, reconhecida por sua contribuição direta na construção e no desenvolvimento da Barra da Tijuca, destacou sua trajetória marcada por projetos que unem natureza, urbanismo, arte, cultura e qualidade de vida. A publicação recebeu dezenas de comentários positivos, parabenizando e reconhecendo a importância da empresa para a região. Além de relembrar o seu fundador, Carlos Carvalho, que teve, recentemente, o seu nome homenageado em trecho da Avenida Abelardo Bueno.

HOMENAGEM - A Câmara Municipal do Rio, por meio do Vereador Marcio Ribeiro, vai homenagear profissionais que, por meio da beleza e da saúde, promovem autoestima, bem-estar e transformação na vida de milhares de pessoas, com a entrega da Moção de Aplauso e Reconhecimento. O evento, que acontece nesta segunda-feira, dia 01 de setembro, às 15h, contará com a presença do Conselho Nacional dos Profissionais da Beleza (CNPB), representado pelo Presidente Dr. Alexandre Vieira, reunindo autoridades, lideranças do setor e nomes de referência na estética e promoção da qualidade de vida.

MOTO CARREATA NO DF? - Um jornalista de férias cruzou em estrada de Minas com dezenas de motociclistas se dirigindo para Brasília para acompanhar o julgamento de Bolsonaro. Algo de estranho está no ar e ainda mais com a proximidade do 7 de setembro.