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PINGA-FOGO

SÓ PENSA NO SENADO - Só doido acredita que Flávio Bolsonaro deixará o projeto de presidir o Senado para disputar, com Eduardo Paes, o governo do Rio. O senador está mergulhado na formação da maior bancada de direita no Senado Federal. Além da própria eleição, ele quer transformar o seu braço direito, Gutemberg Fonseca, em campeão de votos para a Câmara Federal. O Palácio Guanabara ficou em segundo plano. O senador descarta qualquer hipótese de disputar o governo do Rio.

DE OLHO NO TSE - O prefeito do Rio, Eduardo Paes, tem voltado suas atenções ao TSE, em Brasília. Tudo que ele não quer é uma reviravolta no quadro político do Rio agora em 2025. Qualquer fator novo ou até eleição, desarruma o cenário de vento favorável que hoje sopra na sua navegação para 2026.

DOCE DE LIMÃO - Ganha um pote de doce de Limão, uma das mais tradicionais sobremesas das famílias piauiense, quem adivinhar o nome do Ministro do TSE que pedirá vistas a um processo capaz de causar terremoto no Rio.

OBRAS BILIONÁRIAS - Lembram do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves? Ele já fez as contas e vai transformar a cidade em um canteiro de obras para os Jogos Pan-Americanos de 2031. Quer construir a Vila do Pan na cidade e planeja obras que estão deixando as empreiteiras ouriçadas, especialmente aquelas com quem tem relacionamentos bem íntimos.

PROTEÇÃO FANTASMA - O ministro Flávio Dino pisou na bola ao tentar barrar os efeitos da Lei Magnitsky no Brasil. As punições para quem não obedecer nunca serão aqui, mas para quem quer atuar nos Estados Unidos. Se os grandes bancos querem operar no mercado americano, terão de pensar duas vezes se as decisões de Dino servirão como escudo protetor. Lembram da fábula do Rei Vai Nu e sua capa invisível?  É assim que a decisão do ministro está sendo vista.

DNA NA ORIGEM - Aliás, Flávio Dino tem uma saia justa como relator do processo dos respiradores fantasmas comprados pelo consórcio Nordeste. Como governador, ele repassou R$ 4,8 milhões para o consórcio e o seu nome aparece em todas as atas, inclusive na eleição de Rui Costa como presidente. O seu DNA está na aprovação das compras coletivas. Como ele poderá julgar um processo no qual foi protagonista na eleição dos personagens que viraram réus e colocou dinheiro do povo maranhense neste negócio que evaporou os recursos do estado?