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PINGA-FOGO

RIO INNOVATION WEEK A BORDO - O Rio Innovation Week desembarca este ano no Pier Mauá trazendo o maior navio da Marinha brasileira. O NAM-Atlântico, com 6.000m2, com 30 metros de altura, o equivalente a um prédio de 10 andares, e com capacidade para 18 aeronaves, ficará ancorado de 12 a 15 de agosto no local, enquanto durar o evento. Mas em vez de helicópteros e blindados de guerra, conferências de tecnologia, inteligência artificial, exposições de realidade aumentada, simuladores, Arena Games e batalhas de robôs ocuparão o navio militar.

Além disso, o navio será palco da conferência da futurista Amy Webb. Líder global em previsão estratégica e fundadora do Future Today Institute, ela falará sobre Tendências Tecnológicas Emergentes 2025. Em terra firme, o evento conta ainda com nomes como a ativista moçambicana Graça Machel e o médico congolês e Nobel da Paz Denis Mukwege. Desta forma, o RIW cresceu no mar e em terra: ocupará oito armazéns e cerca de 14 mil m² a mais, em relação ao ano passado. Outra novidade é que o Galpão Kobra, a partir deste ano, passa a ter dois andares ocupados com conferências imersivas sobre cidades do futuro, clima e esporte.

Com o tema "Um Olhar Através da Ética", a edição deste ano pretende ir além da discussão sobre inovação, provocando também reflexões sobre suas consequências reais na vida e na sociedade.

JUSTIÇA QUE BRILHA - Fontes com acesso aos bastidores do depoimento de Anderson Torres ao ministro Alexandre de Moraes relataram à coluna que a audiência foi marcada por serenidade e respeito institucional. Torres, que responde a acusações no inquérito dos atos de 8 de janeiro, pôde, pela primeira vez, apresentar sua versão com tranquilidade.

A avaliação entre os que acompanham de perto o caso é de que Moraes conduziu o depoimento com equilíbrio, firmeza e — surpreendendo até críticos habituais — imparcialidade exemplar. A expressão usada nos bastidores foi direta: "A Justiça brilhou".

Num momento em que setores políticos tentam desgastar o Judiciário com acusações de ativismo, o tom do depoimento, descrito como extremamente técnico e respeitoso, reforçou a ideia de que, quando o devido processo legal é respeitado, até os mais pressionados conseguem confiar no rito judicial.

A sinalização é clara: no embate entre versões e narrativas, a verdade ainda encontra espaço quando a Justiça atua com sobriedade — e não com holofotes.