Como o Correio da Manhã publicou em 16 de dezembro e confirmou no dia 06 de janeiro, na coluna Magnavita, a mudança na Secretaria da Fazenda do Estado do Rio foi a primeira a ser concretizada. O processo de seleção de um nome para substituir Leonardo Lobo foi lento e passou por diferentes indicados e análises de currículos. A escolha de Juliano Pasqual teve dois importantes avais, a do senador Davi Alcolumbre, eleito neste sábado presidente do Senado e do Congresso Nacional, e do deputado Arthur Lira, ex-presidente da Câmara dos Deputados, o que ajudou na articulação do novo secretário nas negociações do Propag.
Para o governador Cláudio Castro, que confirmou a saída de Lobo, no encontro de final de ano com os jornalistas, ao responder uma pergunta da coluna, o seu novo secretário Juliano Pasqual “é um gestor público experiente, especialista em administração e nanças, e não tenho dúvidas de que conduzirá com excelência a pasta responsável pelas contas do Estado”.
Segundo a nota oficial do Governo do Rio, Pasqual assume a Secretaria de Fazenda com a missão de manter o equilíbrio scal, assegurar a credibilidade das contas públicas e segurança para os agentes econômicos do estado. Nela, ele afirma: “Vamos trabalhar arduamente, com seriedade, para preservar a capacidade de investimento do Estado do Rio e garantir serviços e entregas de qualidade para os cidadãos fluminenses”, afirmou Pasqual.
Bacharel em Ciência Política, Juliano Pasqual exerceu funções de direção no setor público nos últimos 20 anos, atuando principalmente nas áreas de administração orçamentária e financeira. Nos últimos 12 anos, foi subsecretário de Economia do Distrito Federal, diretor de Administração e Finanças do INCRA, e diretor-geral da Fundação Paulistana do município de São Paulo, entre outros cargos. Possui, ainda, experiência de atuação junto ao Poder Legislativo, tendo exercido, durante oito anos, atividades na Câmara Federal.
O peso político e a atuação do novo titular da Sefaz abre as portas, em Brasília, para colocar o Estado em situação privilegiada na negociação e ajuste da dívida do Rio através do Propag.