Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello disse ao Correio Bastidores crer que o ministro Alexandre de Moraes teve razão ao diferenciar os crimes de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito do de tentativa de golpe de Estado.
Em seu voto, seguido por três dos outros quatro integrantes da Primeira Turma do STF, Moraes disse que o primeiro crime ocorreu em 2022 e o segundo em 2023, depois da posse do presidente Lula.
Isso, como citado ontem na coluna, abre margem para que o STF considere que os contextos dos crimes foram diferentes e que, portanto, suas penas sejam mantidas mesmo se projeto aprovado na Câmara vire lei.