O governo acompanha com muito interesse um ponto específico das investigações em torno das traquinagens do Master: a suspeita de que recursos do PCC foram parar em fundo utilizado pelo presidente do banco, Daniel Vorcaro, para virar um dos acionistas da SAF que é dona do Atlético Mineiro.
Em agosto, quando houve operação para apurar ligações da facção criminosa com o mercado financeiro e o setor de combustíveis, foi divulgado que metade dos fundos do Master era administrado por empresas alvo das investigações.
A comprovação de ligações, ainda que indiretas, entre o banco e o PCC fortaleceria a versão do governo de que é mais produtivo combater organizações criminosas sem provocar conflitos sangrentos.