Por: POR FERNANDO MOLICA

CORREIO BASTIDORES | Terrorismo: projeto preocupa setores do empresariado

Deputado Danilo Forte (União-CE), autor da proposta | Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

Priorizado pela direita, em especial pelos bolsonaristas, o projeto de lei que equipara organizações criminosas e milícias privadas a grupos terroristas já começou a gerar preocupações em setores do empresariado.

O maior problema é a possibilidade de impacto negativo na atividade econômica do país, que, de uma hora para outra, admitiria sediar grupos que praticam terrorismo.

Em cidades com o Rio, empresas de diferentes setores já precisaram fazer algum tipo de negociação com organizações criminosas para garantir a segurança de seus funcionários e de suas instalações.

Com a aprovação do projeto, elas, principalmente multinacionais, correriam o risco de receber sanções dos Estados Unidos.

 

Risco

Haveria também o risco de punições a empresas que sequer tenham participado de qualquer esquema, como distribuidoras que forneceram combustível para postos controlados por organizações criminosas e fintechs que aplicaram dinheiro vindo do submundo.

Alerta da PF

A possibilidade de punições amplas, gerais e irrestritas foi citada, no Senado, pelo chefe da Divisão de Inteligência Policial da PF, Leandro Almada. Segundo ele, a aprovação da proposta teria impacto no custo das empresas e geraria diminuição da nota de crédito do país.

Lula vira drinque feito com cachaça do MST

Bebida faz referência a enredo de escola de samba | Foto: Foto de leitor

Como faz todos os anos, o bar temático Baródromo, na Tijuca, no Rio, renovou seu cardápio em homenagem aos enredos de escolas de samba. Desta vez, incluiu uma referência explícita a Lula, tema da Acadêmicos de Niterói.

Decorado com uma foto do presidente, o drinque é de dar ressaca em bolsonaristas: é vermelho-PT, e tem como base cachaça, bebida apreciada pelo presidente.

A utilizada é especial, produzida pelo MST. Leva ainda xarope de maracujá, sumo de limão, água tônica e espuma de gengibre. Custa R$ 29,90.

Enredo da Mocidade Independente, Rita Lee virou petisco: hamburguinhos veganos.

Bancada

Condenados e presos no mensalão, três ex-integrantes do primeiro escalão do PT deverão disputar vaga de deputado federal em 2026: o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha.

Velhos amigos

Até hoje muito importante no PT, Dirceu protagonizou, entre outros, o acordo que viabilizou a entrada de José Alencar na chapa de Lula em 2020. O trato foi fechado com o hoje bolsonarista Valdemar Costa Neto, também condenado e preso no mensalão.

Três de Kassab

Irônico, um parlamentar do PL não se conteve ao ver o post em que o presidente do PSD, Gilberto Kassab, trata da disputa à Presidência. Disse que seu (é dele mesmo) partido vai apoiar um atual governador: Tarcísio de Freitas, Ratinho Junior ou Eduardo Leite.

Chefe

"O Tarcísio já foi para o PSD?", quis saber, enquanto deixava o veneno escorrer pelo canto da boca. Os outros dois governadores são do partido de Kassab, secretário de Governo e Relações Institucionais do governo de Tarcísio, que é filiado ao Republicanos.