Retirada do canto do ringue pela operação da polícia do Rio que terminou com a morte de 121 pessoas, a direita parece, enfim, ter encontrado um caminho para fazer frente ao favoritismo do presidente Lula na eleição de 2026.
Como na velha marchinha getulista, governadores de estados como Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais e São Paulo (este, com mais discrição) recolocaram, outra vez, o velho retrato do combate implacável à violência no mesmo lugar do debate público.
Sabem que o tema é sensível e explosivo — muita gente pode não ligar para o tarifaço de Donald Trump, para a eventual anistia a golpistas, para a COP30, para o caso do INSS, mas todo mundo tem medo de ser assaltado ou morto.