A operação, na terça (28), nos complexos de favelas do Alemão e da Penha gerou interdição em parte do espaço aéreo da cidade do Rio de Janeiro, alteração que vigorou até quarta.
De acordo com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Força Aérea Brasileira, a restrição foi solicitada pela Polícia Militar do Rio.
O Correio Bastidores constatara a mudança de rotas de aviões que fazem o trajeto entre Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio).
No site FlightAware, que registra os voos, foi possível verificar que pilotos não sobrevoaram a região onde havia tiroteio.
Antes da Restinga de Marambaia, extremo oeste do Rio, os aviões passaram a fazer uma curva para a direita e utilizaram uma rota sobre o mar.
A FAB informou que, diante do pedido da PM, foi emitido o Notam (Aviso aos Aeronavegantes) E6219/25.
Registros no site Aisweb, do Decea, revelam que foram publicados sete Notams que tratam das restrições a partir das 17h10 de terça (20h10 no padrão UTC, universal).
A opção pela segurança fez com que companhias gastassem mais combustível, já que os percursos ficaram mais longos. Voos que chegam a ser feitos em 37 minutos duraram mais de 50 minutos; um deles permaneceu no ar por uma hora e vinte e nove minutos.
As restrições foram canceladas pelo Notam E6278/25, que deu por expirado o E6219. Mesmo com voos normalizados, avisos referentes aos aeroportos Santos Dumont e Roberto Marinho (Jacarepaguá) e à Base de Santa Cruz constavam como ativos na tarde desta quinta-feira.