"Político é igual a namorado, briga pra se acertar": atribuída a Ruy Queiróz, ex-prefeito de Nova Iguaçu (RJ), a frase foi citada à coluna por um parlamentar fluminense para definir a crise entre governo e o Centrão.
Segundo ele, a decisão do Planalto de demitir indicados por deputados que votaram contra a MP dos Impostos não deverá gerar um aumento da animosidade em relação ao governo na Câmara.
A tendência, diz, é de que haja uma acomodação entre as partes: "Quem quer ficar com o governo acaba se acertando", frisa.
Ressalta que, com exceção de alguns poucos casos, não houve demissão de protegidos de deputados que ocupam posições de destaque em seus partidos. "Os expoentes ficaram de fora", observa.