A menos de um ano para o primeiro das eleições de 2026, tudo indica que o MDB vai ficar no seu lugar preferido, nem lá nem cá, muito menos em cima do muro.
A postura deverá ser compatível com o partido que, ao longo de décadas, privilegia questões regionais às nacionais. Os interesses locais tendem a ser mais importantes.
Na prática, isso aponta para a grande possibilidade de, em 2026, o MDB nacional repetir 2022 e não apoiar nenhum candidato à Presidência — e, ao mesmo tempo, permitir que seus filiados fiquem do lado de quem quiserem.
Dos 27 diretórios regionais do partido, 16 são majoritariamente contra Lula — o que não significa adesão ao bolsonarismo — e nove são a favor.