A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda identificou "irregularidades diversas" ao fiscalizar empresas responsáveis por apostas eletrônicas.

Em resposta a pedido de informações feito pelo Correio Bastidores, o órgão destacou ter encontrado problemas relacionados a casos de publicidade ilegal e na propaganda de bets.

Até o último dia 21 haviam sido abertos 68 processos internos para investigar a atuação de empresas de apostas.

Foram fiscalizados 54 agentes operadores de apostas e noventa e cinco marcas comerciais de bets.

Segundo a secretaria, a fiscalização inclui "monitoramento ativo" de sites e domínios ilegais e irregulares.

Um dos principais focos é a busca, em sites de empresas e em posts de influenciadores, de publicidade abusiva ou enganosa e a que é voltada para influenciar adolescentes e crianças, classificados, respectivamente, de público "vulnerável" e "hipervulnerável".

Em maio, o Senado aprovou projeto que estabelece restrições para a publicidade de bets, inclusive em rádio e TV. A proposta foi para a Câmara: no dia 1º de julho, o deputado Hugo Leal (PSD-RJ), pediu à Presidência da Casa a criação de uma comissão especial para examiná-la.

O Rio Grande do Norte foi bastante prejudicado pelo tarifaço de Donald Trump. Peixes e sal, que respondem por 90% de suas exportações para os Estados Unidos, estão na lista dos que passaram a pagar taxação de 50%.

No ano passado, o estado vendeu US$ 250 milhões para os norte-americanos.

A governadora Fátima Bezerra (PT) diz que procurou amenizar o impacto das medidas com uma ampliação da desoneração do ICMS e com a duplicação e liberação de créditos do imposto acumulado por empresas. Quer aproveitar programa do governo federal para comprar parte do pescado e direcioná-lo para a merenda escolar.

À coluna, ela ressaltou que as providências que adotou têm caráter provisório e visam, principalmente, impedir queda no nível de emprego. A saída diz, independentemente de mudanças nas tarifas dos Estados Unidos, passa pela busca de novos mercados.

A governadora se diz otimista para a eleição de 2026. "Eu acho que é muito difícil o Lula perder", afirma. Para ela, no Nordeste, o presidente voltou a ser "um foguete sem ré". "É impressionante, o chega pra mim e fala: 'Governadora, não deixe tirar ele de lá não...'".

O primeiro dia de trabalhos da CPMI do INSS fez com que fosse ressuscitada uma forte desconfiança de parlamentares experientes. A investigação tende a gerar mais resultados negativos do que positivos, para o governo e para aliados de Jair Bolsonaro.

Isto porque as fraudes existiram ao longo de anos e só foram possíveis graças à cumplicidade entre instituições picaretas e integrantes de diferentes governos. Por estar no poder e quer disputar a reeleição, Lula tende a ser mais afetado, mas ninguém sairá ileso.