O risco de beneficiar acusados de tentativa de golpe de Estado fez a maior parte da esquerda ficar contra o fim do foro privilegiado.
Em 2017, a proposta de emenda constitucional que prevê a medida foi aprovada sem qualquer voto contrário no Senado.
Entre os que defenderam o fim da prerrogativa de foro estavam o hoje líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), e a atual ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
A PEC 333 tramita na Câmara desde então. Nos últimos meses, passou a ser incentivada por bolsonaristas.
Caso seja aprovada, anularia muitos processos que estão no Supremo Tribunal Federal, que seriam reiniciados em instâncias inferiores.