O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirma que o tempo necessário para a aprovação de uma mudança constitucional dificulta muito a possibilidade de Jair Bolsonaro ser beneficiado pelo eventual fim do foro privilegiado.
A votação imediata da mudança foi uma das exigências de parlamentares bolsonaristas para interromper o motim representado pela ocupação das mesas diretoras da Câmara e do Senado.
O caso de Bolsonaro só está no Supremo Tribunal Federal porque um dos réus é o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), que tem prerrogativa de foro. Se esta medida — antes, vista como privilégio — cair, haveria a possibilidade de todo o processo ir para a primeira instância, e ser reiniciado.