O governo estava certo de que venceria a disputa no Supremo Tribunal Federal sobre o aumento do IOF, mas aceitou a negociação como forma de demonstrar interesse no diálogo e de procurar garantir projetos como o do aumento da isenção do imposto de renda.
A certeza do Planalto estava baseada, principalmente, na declaração do ministro Flávio Dino, do STF, de que o caso seria resolvido "em cinco minutos". Ele não chegou a revelar seu voto, mas ficou evidente de que ficaria ao lado de Lula.
A decisão de Alexandre de Moraes de anular decisões do governo e do Congresso sobre o tema foi resultado de intensas conversas na semana passada. O caso IOF virou uma espécie de pauta paralela do Fórum de Lisboa.