O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) iniciou sob forte resistência do PT o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dava-se como certo que ele não emplacaria a reeleição. Mas tudo mudou.

Candidato a presidente do PT tido como o mais forte entre os grupos de esquerda da sigla, Rui Falcão afirma que Alckmin "é o melhor nome" para compor a chapa como vice em 2026.

A mesma opinião tem o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, que é companheiro da ex-presidente nacional do partido e ministra das Relações Institucionais do Planalto, Gleisi Hoffmann.

Foi-se o tempo em que Alckmin, um tucano histórico aninhado no PSB, era persona non-grata entre petistas.

O sanfoneiro Gilson Machado é pré-candidato ao Senado por Pernambuco. Como perdeu a última eleição, estava com a bola murcha.

Mas acha que a fama obtida pela suposta tentativa de obter passaporte para Mauro Cid pode lhe trazer mais votos.

Terra do sanfoneiro Gilson Machado, Pernambuco é um estados em que o bolsonarismo ainda não conseguiu fechar um nome para concorrer ao Senado. Culpa do prefeito João Campos (PSB), tido como favorito para governador e em condições de eleger dois senadores.

A avaliação corrente no Palácio do Planalto e entre diplomatas brasileiros é que além do risco nuclear, a guerra entre irã e Israel tem potencial para se tornar insustentavelmente longa.

Por incrível que pareça, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conta pela primeira vez com a torcida da diplomacia internacional a seu favor.

Os especialistas não conseguem prever o que pode ocorrer se a escalada de hostilidades entre Israel e Irã continuar no ritmo atual. Daí a torcida por Trump.

Os Estados Unidos seriam a única força capaz de frear o ímpeto beligerante de Israel neste momento.

Nos seus encontros mais recentes o presidente Lula tem reclamado das críticas que sofreu quando bateu de frente com o presidente de Israel, Benjamin Netanyahu:

"Eu disse que o genocídio praticado na Faixa de Gaza era um risco para o mundo inteiro."

Apesar da torcida para que Donald Trump coloque fim à guerra entre Irã e Israel, diplomatas brasileiros atribuem ao presidente americano boa parte da culpa pelo conflito. Trump exagerou em encher a bola de Netanyahu e errou com o acordo nuclear EUA-Irã.

Sutilmente os articuladores políticos do governo fizeram chegar a Davi Alcolumbre o mal estar com a notícia de que ele lerá o pedido de CPMI na próxima terça-feira. O presidente do Senado respondeu que, se não lesse, o STF o obrigaria a ler, como fez com a CPI da Covid.

Carlos Bolsonaro, o filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro, é quem está mais irritado com as notícias de perda de apoio do clã entre aliados à medida que se aproxima a condenação de seu pai. Não quer nem ouvir falar da chapa com Tarcísio Vieira e Michelle.