O governo tenta encontrar maneiras de contornar a resistência do agronegócio à cobrança de 5% de imposto de renda sobre rendimentos das LCAs (Letras de Crédito do Agonegócio). Hoje, este tipo de aplicação, que gera recursos para a agricultura, é isenta de cobrança.
Uma alternativa é aumentar o percentual de investimento no agro dos recursos obtidos pelas instituições financeiras com a venda de LCAs.
No fim de maio, o Conselho Monetário Nacional mudou essa fatia de 50% para 60%. Um novo aumento passou a ser avaliado.
Segundo o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), a medida compensaria o temor do agro com uma eventual redução de recursos a partir da taxação das LCAs.