Ao sinalizar a possibilidade de redução de incentivos fiscais como forma de barrar o aumento do IOF e equilibar as contas públicas, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) deu um um gás extra à sempre atuante máquina de lobbies no Congresso Nacional.
Há muitas dúvidas de que Motta e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenham mesmo disposição para mexer nesse vespeiro, mas, por via das dúvidas, setores interessados em manter seus privilégios trataram de acionar seus representantes em Brasília.
Um dos alvos é o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), designado por Motta para relatar proposta de reforma administrativa — ele também tem falado em reduzir os chamados gastos tributários.