A oposição não quer deixar que um aliado do governo fique com a presidência ou a relatoria da CPMI do INSS. Para o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), a presença de governista num dos cargos destinaria a conclusão dos trabalhos para forno das pizzas. "CPI é instrumento de oposição", ressalta.
Mas o Planalto não quer cometer o mesmo erro de Jair Bolsonaro, que deixou nas mãos de dois senadores mais ligados à oposição o controle da CPI da Covid.
Pelo regimento, os ocupantes dos dois cargos são eleitos pelos integrantes do grupo, mas, na prática, eles são indicados, em caso de CPMI, pelos presidentes das duas casas, Davi Alcolumbre (União-AP), e Hugo Motta (Republicanos-PB).