A prioridade do governo na CPMI do INSS será, claro, tentar jogar o grosso da culpa pelo escândalo nas costas do mandato de Jair Bolsonaro.
Mas o Planalto e parlamentares governistas já decidiram que não vão fazer qualquer esforço para aliviar eventuais responsabilidades do presidente do PDT, Carlos Lupi.
Ele foi constrangido a deixar o cargo de ministro da Previdência dias depois da operação da Polícia Federal contra as fraudes.
A lavagem de mãos por parte está relacionada à decisão da bancada do PDT na Câmara de deixar a base governista quatro dias depois de Lupi entregar o posto.
O fato de o novo ministro, Wolney Queiroz, ser filiado ao partido e ter integrado a equipe do ex não impediu a tomada de posição.