Depois de desistir de lutar contra a criação da CPMI do INSS, o governo conseguiu arrancar do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), o compromisso de que a investigação também vai alcançar o mandato de Jair Bolsonaro.
Havia o receio de que, por ter sido proposta por oposicionistas, a CPMI se concentrasse na fase posterior à posse do presidente Lula, ainda que o requerimento de criação do grupo não restrinja o período a ser investigado.
Na avaliação do Planalto, a comissão será palco de um grande embate entre governo e oposição — cada bloco vai tentar jogar a responsabilidade no outro. Governistas vão insistir na tese de que a roubalheira tomou fôlego sob Bolsonaro e foi apurada por Lula.