Governo e oposição sabem que, ao recorrer da decisão do Supremo Tribunal Federal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) faz apenas jogo de cena.
Ele sabe que não há qualquer chance de o plenário do STF mudar a decisão tomada por unanimidade pela Primeira Turma da corte. Pode, no máximo, conseguir votos dos dois ministros indicados por Jair Bolsonaro, Nunes Marques e André Mendonça.
Ao entrar com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), Motta apenas acena para os colegas, joga para a arquibancada que o elegeu para o comando da Câmara. Mas sabe que o jogo está perdido, por goleada.