Para pelo menos dois deputados do Centrão, a decisão do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), de esperar deputados no aeroporto de Brasília para tentar assinaturas pró-anistia revela que o projeto ficou restrito ao bolsonarismo.
Para não brigar com seus eleitores, um dos deputados admite votar a favor da proposta, mas diz preferir que ela não chegue ao plenário.
Segundo ele, a imagem de Sóstenes no desembarque, cercado de militantes a favor e contra o projeto, revela isolamento agravado pelas ofensas ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Repub-PB), no ato de domingo.
Semana passada, Sóstenes disse à coluna que Motta seria "homenageado" se continuasse a não pautar a anistia.