Ministro do Meio Ambiente de Lula entre 2008 e 2010, o deputado estadual Carlos Minc (PSB-RJ) afirmou que o presidente foi indelicado ao criticar o Ibama no caso dos estudos relacionados à exploração de petróleo na região da foz do Rio Amazonas.

Lula classificou de "lenga-lenga" a demora do Ibama em autorizar trabalhos de pesquisa sobre a existência de petróleo na costa do Amapá. Disse também que o órgão parece atuar contra o governo.

À coluna, Minc, que é aliado de Lula, frisou ser necessário respeitar decisões técnicas. Ressaltou o Ibama não é "xiita": como exemplo citou as licenças ambientais que autorização da exploração de petróleo no pré-sal. Elogiou os profissionais do órgão.

Minc lembrou que o governo sofre "pressões e contra-pressões", que ele mesmo, no ministério, teve que administrar interesses diversos. Para ele, Lula "extrapolou" ao reclamar do Ibama. Suplente de deputado, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho é filiado ao PSB.

O deputado fluminense também criticou a ênfase na exploração do petróleo às vésperas da COP-30. Para ele, o país, "terra do sol, vento e da biomassa", tem que dar exemplo na transição energética. "Se o Brasil não fizer isso, nenhum país poderá fazer", afirmou.

A SMTEX Indústria e Comércio de Roupas, uma das empresas que funcionariam no prédio onde houve o incêndio que destruiu fantasias de escolas de samba cariocas, é figurinha fácil em processos, quase sempre como ré.

O site Escavador cita 84 ações — em 96%, está no pólo passivo, ou seja, é acusada. Há principalmente processos trabalhistas relacionados à cobrança de impostos federais e estaduais.

Em setembro de 2023, um apartamento num prédio que fica de fundos para o local que pegou fogo, foi leiloado para o pagamento de dívidas, entre elas, uma de caráter trabalhista. O imóvel foi vendido por R$ 90 mil.

Como o Correio Bastidores publicou ontem, a SMTEX e a Maximus Ramo, a outra empresa que funcionaria no número 129 da Rua Roberto Silva, em Ramos, zona norte do Rio, estão oficialmente inativas, classificadas como "inaptas" pelo site da Receita Federal.

Na mesma fachada que exibe o nome da Maximus, mas no número 145 da rua, há um portão com o nome de outra confecção Bravo Zulu, que faz uniformes. Esta empresa é fornecedora de organizações militares. Em 2021, recebeu R$ 68.169,00 do Comando da Marinha.

O perfil do Instagram da Associação dos Docentes da UFRJ publicou que a Defesa Civil do Rio interditou parte da quadra de esportes e um muro do entorno do Colégio de Aplicação da universidade, na Lagoa, zona sul do Rio. Há risco de desabamento.

Segundo a Adufrj, o assunto foi tratado na reunião de ontem do Conselho Universitário — alunos estão sem poder ter aulas de educação física. A reitoria culpa a falta de verbas, mas alega que, desde 2020, duas empresas desistiram de executar obras no CAp.