A expansão do Zebrinha acompanha esse movimento. O serviço opera com 68 veículos e deve chegar a novas áreas no primeiro semestre do próximo ano
Brasília foi a primeira capital a retomar os níveis prépandemia”, destaca. Ele lembra que o sistema registrava 359 milhões de viagens em 2019, caiu durante a crise sanitária e alcançou 362 milhões em 2024, com previsão de chegar a quase 390 milhões em 2025.
Para o secretário, o crescimento é resultado direto da política tarifária e da confiança do usuário. A tarifa do Zebrinha permanece em R$ 2,70, valor garantido pelo subsídio do GDF. “Para implantar uma nova rota, avaliamos o interesse de deslocamento da população e a existência de demanda suficiente que justifique o investimento”, explica. O complemento tarifário, segundo ele, é o que permite que Brasília mantenha a menor tarifa média do país.
O impacto do Vai de Graça é visível. Antes do programa, o DF registrava cerca de 270 mil acessos aos domingos. Hoje, são 500 mil, um aumento de 70%. O volume supera o da maior cidade brasileira com tarifa zero universal, Caucaia (CE), que tem média de 385 mil passageiros. Com isso, Brasília passa a ter o maior programa de gratuidade dominical do país, abrangendo ônibus e metrô em todo o território.
Para a Semob, o conjunto de ações — renovação da frota, manutenção das tarifas e ampliação da gratuidade — consolida um novo ciclo de mobilidade no DF. E o Vai de Graça, segundo o secretário, tornouse peça central dessa transformação.