Por: William França

BRASILIANAS | Manuela Zaban estreia na literatura com romance sobre memória e identidade

A autora participou de um bate-papo, sobre a construção da obra | Foto: Instagram

Brasiliense lançou seu primeiro livro, "Se ao menos nós soubéssemos", na última sexta-feira (14)

Noite de autógrafos foi na Livraria Platô

A cena literária do Distrito Federal ganhou um novo capítulo na última sexta-feira (14), com o lançamento do primeiro livro da jovem autora Manuela Zaban, "Se ao menos nós soubéssemos", publicado pela Editora Kotter.

O evento foi na Livraria Platô, na 405 sul, e contou com um bate-papo entre a escritora e a arquiteta e empresária Mariana Andersen, sócia fundadora da livraria. A conversa proporcionopu ao público uma oportunidade única de conhecer de perto o processo criativo e as reflexões por trás da obra.

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A autora participou de um bate-papo, sobre a construção da obra | Foto: Instagram

Brasiliense, Manuela Zaban é formada em Letras - tradução Inglês e em Língua Inglesa e Respectiva Literatura pela Universidade de Brasília. Aos 24 anos, já visitou 18 países e desenvolve análises literárias de obras de diversas culturas.

Sua trajetória inclui cinco meses de viagem pela Europa, com residência na Itália e Croácia, além de pesquisas sobre línguas e culturas que ampliaram sua visão de mundo. Atualmente, Manuela mora em Brasília com seus pais e sua gata Ziggy, companheira inseparável do cotidiano.

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Capa do livro, à venda na Editora Kotter | Foto: Divulgação

O livro: memória, identidade e pluralidade

Em "Se ao menos nós soubéssemos", Manuela Zaban compartilha uma perspectiva sensível sobre a memória de uma sociedade que muitas vezes recusa seu passado sombrio.

O romance se passa em 1968 e acompanha Lucas, um jovem norte-americano do interior que cresceu sob a narrativa de um país justo e libertário. Ao se mudar para uma metrópole, Lucas se depara com imigrantes cujas vivências contradizem o retrato idealizado dos Estados Unidos.

O livro propõe uma reflexão sobre desilusão, autoconhecimento e o impacto do imperialismo, mostrando como a pluralidade cultural é construída a partir das experiências de imigrantes frequentemente renegados pelo próprio país que ajudaram a erguer.

A autora constrói personagens complexos e situações que convidam o leitor a refletir sobre o valor da pluralidade e a necessidade de revisitar o passado para compreender o presente.

Com linguagem envolvente e olhar crítico, Manuela Zaban entrega uma história que dialoga com questões universais e contemporâneas, tornando seu romance uma leitura relevante para todos que buscam entender as múltiplas camadas da sociedade.

"Se ao menos nós soubéssemos" pode ser comprado no site da editora (www.kotter.com.br) e na Amazon.

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Este é o primeiro livro publicado de Manuela Zaban | Foto: Instagram

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Convite para a noite de autógrafos | Foto: Divulgação