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Exposição 'Constituinte do Brasil Possível' chega a Brasília

Após reunir mais de 30 mil visitantes no Rio de Janeiro, a exposição "Constituinte do Brasil Possível" inaugura hoje uma nova edição em Brasília, espaço do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A mostra propõe um exercício de imaginação radical: Como seria o Brasil se a Constituição tivesse contado com uma participação equitativa da população negra em sua construção?

Nesta nova etapa, além dos 18 artistas negros que participaram da mostra no Centro Cultural Correios, no Rio, a edição no Distrito Federal apresenta quatro novos nomes convidados. Entre eles, Abdias Nascimento, uma das maiores referências da cultura afro-brasileira, com a obra "Xangô Rei" (1998).

Completam o grupo de novos artistas a ceilandense Pamella Wyla, com o quadro Tatara Nenê criou raiz (2024); o goianesiense Talles Lopes, autor da instalação Carne Seca (2023); e o também goiano Dalton Paula, referência da arte contemporânea e idealizador do projeto Sertão Negro, com a fotografia Nilo Peçanha. As obras integram um conjunto que convida o público a refletir e imaginar, por meio de múltiplas linguagens artísticas, novos futuros e possíveis presentes.

Em Brasília, a exposição chega ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) viabilizada pelo Programa Justiça Plural, iniciativa de cooperação internacional entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Conta com o apoio da secretária-geral do Conselho, Dra. Adriana Cruz, e da juíza auxiliar da Presidência do CNJ, Dra. Karen Luise, que também é embaixadora da mostra.

A mostra, que é gratuita, acontece de hoje (6 de agosto) a 26 de setembro, das 11h às 19h, e visitas mediadas e de grupos pode ser agendado.

O espaço também está aberto para receber o público de forma espontânea.

O local conta com recursos de acessibilidade, como audiodescrição, monitores bilíngues (Português e Libras e Inglês e Espanhol) e estrutura com acessibilidade arquitetônica.