BRASILIANAS | 'Prêmio Engenho Mulher' anuncia vencedoras 2025

EVENTO DE DESTAQUE

Premiação acontece na próxima segunda, dia 12. Destaque para três mulheres que atuam no suporte a grupos em situação de vulnerabilidade. Kátia Cubel fala à 'Brasilianas' das aspirações e de novos projetos para o prêmio

Com evento no Museu de Arte de Brasília (MAB), a Engenho fará a entrega do "Prêmio Engenho Mulher 2025". Em primeira mão, "Brasilianas" informa quais são as três mulheres que se destacaram na cena social do Distrito Federal e que serão premiadas: a professora Gina Vieira (Projeto Mulheres Inspiradoras), Joice Marques (Casa Akotirene) e Rosane Garcia (Ascap Brasília). Elas receberão a premiação numa festa que acontece na próxima segunda-feira (12), a partir das 17h, comandada pela idealizadora do prêmio, a jornalista Kátia Cubel.

E, com exclusividade, Kátia Cubel falou com "Brasilianas" sobre a experiência de coordenar todo o trabalho que resulta na escolha de mulheres que fazem a diferença e anuncia novidades para as próximas edições. Acompanhe:

Brasilianas - O "Prêmio Engenho Mulher" está este ano em sua 3ª edição. O resultado está dentro do que você concebeu ou tomou formas distintas ao longo desses anos?
Kátia Cubel - No início, o propósito era valorizar mulheres e mulheres jornalistas, fortalecer as causas da equidade de gênero e do fomento as lideranças femininas. Nesses três anos, a melhor mudança foi destacar o empreendedorismo social. É uma mudança significativa, porque dá voz e foco a mulheres que atuam no suporte a grupos em situação de vulnerabilidade. Eu gosto muito dessa transformação: destacar mulheres que trabalham pelo longe dos holofotes.

Brasilianas - As mulheres que já foram premiadas estão conseguindo capitalizar e fazer valer essa exposição obtida pelo prêmio?
Kátia Cubel - Sim. O reconhecimento traz autorrealização. E esse sentimento é uma força intensa que motiva a seguir em frente, a continuar, e a fazer mais. Além de tocar o coração das vencedoras, o "Prêmio Engenho Mulher" traz reconhecimento, o que aumenta a credibilidade do trabalho realizado. E com a visibilidade se ampliam as conexões, o que traz resultados concretos aos projetos das premiadas.
Outro aspecto interessante é a conexão que se dá entre as mulheres vencedoras. Elas passam a compor uma espécie de rede de apoio. Temos exemplos disso. Rejane Pacheco, do Reciclando Sons, passou a participar dos eventos da Creche Guerreiros da Alegria, levando apresentações musicais. A deputada Doutora Jane destinou recursos para o Hospital da Criança, após conhecer o trabalho de outra vencedora, a Dra. Isis Magalhães. Forma-se uma conexão, que se torna uma teia de apoio e parceria.

Brasilianas - Vocês monitoram as premiadas para saber se houve efetividade?
Kátia Cubel - Não é um monitoramento formal, fiscalizatório. É uma conexão que acontece pela beleza dos trabalhos que são realizados. O "Prêmio Engenho Mulher" é uma amizade que se inicia e que segue. Pela vida.

Brasilianas - E quais são as inovações que você ainda pretende fazer nesta premiação? Ou, há novas metas a serem alcançadas?
Kátia Cubel - Quero implementar um caminho que facilite o consumo de proteína por crianças de 0 a 6 anos de idade. No meu coração, se chama "Assinatura da Proteína". Porque quem não come proteína na 1ª infância fica com comprometimentos cognitivos para o resto da vida. A comida, ou a falta dela, perpetua os abismos sociais que já massacram o Brasil.
Quero criar a "Assinatura da Proteína" vinculado ao "Prêmio Engenho Mulher" e, assim que possível, premiar as vencedoras com um valor em dinheiro.

As premiadas em 2025:

Sobre o "Premio Engenho Mulher"

O evento no Museu de Arte de Brasília (Setor de Hoteis de Turismo Norte - trecho 1, projeto Orla) tem realização da Engenho, com apoio institucional do Sebrae, e conta com o patrocínio da Federação das Indústrias de Brasília (Fibra), da Paulo Octávio, da Alves Corrêa e Veríssimo Advocacia, da Chocolat Restaurante e Buffet e conta com o apoio do Boulevard Shopping, do Museu de Arte de Brasília (MAB) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secult-DF).