Por: Cláudio Magnavita

Coluna Magnavita | O Shangri-lá

Ministro Humberto Martins, do STJ | Foto: Emerson Leal / STJ

A falência da maior operadora de turismo que tinha como sede o Rio, Shangri-lá Viagens e Turismo, terá um novo capítulo com o julgamento pela 3ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) julgará, na próxima terça, 17, o recurso feito pelo Banco Safra contra a realização de perícia documental no processo.

O ministro Humberto Martins, do STJ, havia negado recurso do Banco Safra que tentava barrar perícia em documentos ligados à falência da Shangri-lá Turismo. A decisão reforça a busca por provas de fraude no processo.

Segundo os autos, cheques entregues ao banco somando R$ 8 milhões nunca teriam sido depositados. A empresa pediu autofalência em 2013. A operadora era uma das grandes do país e a maior do Rio, depois da falida Soletur. Para o STJ, a responsabilidade do banco já chega a R$ 80 milhões, valor que liquidaria parte do passivo da companhia, prioritariamente o trabalhista e tributário e depois com os passageiros. Na época da falência, o mercado se mobilizou para socorrer e até repatriar passageiros, evitando a perda de credibilidade do setor de operadoras.