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Conversas do cotidiano anormal

A exposição coletiva "Nem Sempre Dias Iguais", em cartaz no Palácio do Catete, promove amanhã, às 10h, uma conversa gratuita e aberta ao público na com a participação das artistas Bárbara Copque, Cláudia Lyrio e Yoko Nishio e da curadora Isabel Portella.

A mostra ocupa as três salas de exposições temporárias do Museu da República com cerca de 68 obras, entre pinturas, desenhos e fotografias, produzidas durante o período de isolamento. "Os trabalhos resultam dos afetos provocados pelo período pandêmico em nossas pesquisas individuais", dizem as artistas.

Os trabalhos tratam de temas cotidianos, para além da pandemia, como o nosso contato com o mundo através das telas, as relações interpessoais e o excesso de informações e imagens fragmentadas do nosso dia a dia. Além de artistas, todas são professoras e pesquisadoras.

"São três artistas que traduziram suas vivências durante a pandemia a partir de diferentes poéticas. Olhares que desafiam o medo e a angústia, criando possibilidades de fuga. Independente do momento, sempre existirá resistência, procura, erros e acertos. Mas certamente sempre haverá essa luta entre a luz e a escuridão, entre o medo e o prosseguir, que leva a propostas e entendimentos incríveis. É o que define a superação criativa, tão inerente ao feminino", afirma a curadora.

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