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Coluna Magnavita: Marqueteiro do Freixo na decisão do TJ em manter denúncia contra Rodrigo Neves

Reviravolta nos planos de Rodrigo Neves

O dilema do ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, é não ficar sem mandato em 2022. O Tribunal de Justiça do Rio manteve a denúncia por corrupção passiva e ativa contra ele, o ex-secretário municipal de Obras Domicio Mascarenhas (por corrupção passiva) e mais três empresários de ônibus, por desvios de R$ 10,9 milhões relacionados à gratuidade de passagem. Ele deve disputar a Câmara Federal, para conseguir foro privilegiado.

O kickback de Neves apontado pelo TJRJ

A decisão do TJRJ de manter a denúncia por corrupção trava o discurso de moralidade e a vitimização do ex-prefeito Rodrigo Neves, que se dizia vítima de uma decisão de primeira instância e perseguição do Ministério Público. O desembargador Luiz Noronha Dantas foi cristalino na sua decisão: “Houve negociação em diversas oportunidades e ao final de cada exercício financeiro, a importância de 20% sobre cada liberação de recursos públicos eram pagos a título de reembolso por gratuidade de passagens, em prática denominada de kickback”.

E agora PDT?

A decisão em segunda instância causa uma saia justa no PDT, já que a legenda está presa pela idoneidade dos seus quadros. O partido apostava em Neves para concorrer ao Governo do Estado.

A conexão Neves, Pereira e Freixo

A maior saia justa para Rodrigo Neves é a presença do nome de Renato Barbosa Rodrigues Pereira, sócio da empresa PROLE Consultoria em Marketing Ltda e Prole Serviços de Propaganda, na condição de testemunha (colaborador), na folhas 407/410- Anexo 1). É o mesmo marqueteiro de Sergio Cabral, que agora ressurge como o mago da campanha do deputado Marcelo Freixo para o governo do estado. Esta triangulação que envolve Rodrigo Neves, Renato Pereira e Marcelo Freixo é para deixar corado os moralistas da esquerda.

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