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Atraso nas reformas do privatizado 'Novo Pacaembu'

Troca envolveria tempo por vidas | Foto: Reprodução

A reinauguração do estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, deverá ficar para o segundo semestre do próximo ano. A informação foi dada por Paulo Galli, secretário-executivo de Desestatização e Parcerias, da Prefeitura de São Paulo, em entrevista à TV Globo. Procurada pela reportagem, a gestão Ricardo Nunes não respondeu sobre o adiamento e se irá barrar algum evento no estádio no primeiro semestre de 2024. Passado à iniciativa privada, o local está em obras desde o início do segundo semestre de 2021 - a previsão era que elas terminariam até o fim deste ano, mas estão longe de acabar. Por isso, o adiamento.

"A inauguração será um pouco mais tarde em função do andamento das obras. Deve ser entregue em julho, completa, com as piscinas, ginásios e o campo de futebol", afirmou o secretário à TV.

A reformulação do estádio têm custo estimado em R$ 400 milhões. Na arquitetura, a principal mudança é a substituição do tobogã por um prédio de nove andares (quatro subterrâneos e cinco acima do solo) onde haverá um hotel, restaurantes, lojas e escritórios. Haverá uma passarela aberta a pedestres ligando as ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Itápolis.

A concessionária pediu a inclusão da praça Charles Miller, que fica em frente ao estádio, no contrato com a prefeitura. A empresa tem um projeto para fazer instalações esportivas abertas ao público, mas a gestão municipal negou o pedido.

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