Em resposta a manifestação organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Energia Elétrica de Paraty e Angra dos Reis (Stiepar) em cobrança pela definição de um novo nome para comandar a Eletronuclear, a direção da estatal, no nome do diretor financeiro Alexandre Caporal, recebeu os sindicalistas para uma reunião na última semana. Durante a apresentação, foi mostrado que os números com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros (PMSO) - que ganhou cortes este ano para viabilizar a construção da usina nuclear Angra 3 - já era deficitário.

Outro questionamento foi sobre a retomada dos ônibus universitários, que eram oferecidos para estudantes da Costa Verde. O presidente interino explicou que não há regulação legal para o benefício e também não há interesse das prefeituras em auxiliar o custeio. "O sindicato tomou nota e passará a articular junto à associação de alunos para retomada deste instrumento", afirmaram.

"Foi iniciado um processo de revisão extraordinária do PMSO, que estão confiantes que trará um alívio para as contas da empresa", afirmou o sindicato em boletim publicado nas redes sociais. Outra afirmativa da dada durante a reunião é que, mesmo no pior cenário - que incluiria o desligamento das duas usinas nucleares Angra 1 e Angra 2 - os salários não deixariam de ser pagos.