Polícia busca imagens de assalto à casa de Rogéria

Carro da mãe e avós maternos de Flávio Bolsonaro é periciado

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Flávio Bolsonaro cobra agilidade em investigações

O delegado titular da 89ª DP (Resende), Michel Floroschk, responsável pela investigação do assalto ocorrido, no domingo, dia 24, na casa da mãe e dos avós maternos, um de 85 e outro de 87 anos, do senador Flávio Bolsonaro, informou, nesta segunda-feira, dia 25, que o caso é é tratado como "roubo com privação de liberdade". Uma equipe da Polícia Civil busca imagens de câmeras de segurança da região para identificar os dois suspeitos, que estavam encapuzados.

O carro da família - um Ford Focus - levado pelos assaltantes foi encontrado, no domingo mesmo, por policiais militares, na Estrada do Ipiranga, a cerca de 20 km do endereço das vítimas, está sendo periciado. A PM foi acionada pela família logo após o crime, no bairro Vila Julieta.

Eles foram feitos reféns pela dupla, que invadiu a residência, onde mora os avós e a mãe do senador, Rogéria Nantes. Rogéria é mãe dos três filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) -Flávio, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL).

-Graças a Deus estão todos bem, mas foi mais de uma hora de terror, com arma na cabeça e boca tampada com fita adesiva - disse Flávio, no domingo. Ainda segundo ele, suspeitos teriam perguntado onde a família guardava o "dinheiro que o Bolsonaro mandava" para os avós. "Reviraram a casa inteira. Como não havia dinheiro, levaram alguns anéis e fugiram roubando o carro do meu avô", disse Flávio.

Rogéria afirmou que os os bandidos usavam luvas, mas as retiraram na hora ao cobrirem a boca das vítimas com fita adesiva. "Levaram os celulares, levaram algumas joias. Eles estavam procurando dinheiro. Já vieram certo, porque disseram que os amigos do Bolsonaro tinham dito que aqui tinha dinheiro, que ele mandava dinheiro para cá […] Parece que já veio mandado", disse a ex-mulher de Jair Bolsonaro.

Solidariedade às vítimas

Políticos foram as redes sociais e prestaram solidariedade à família. Um deles foi o vereador de Volta Redonda-RR, Raone Ferreira. "Recebi com muita tristeza a notícia do assalto (...). Foram momentos de terror que ninguém merece viver, ainda mais pessoas idosas", disse o vereador, do PSB.

Deputados da mesma corrente do ex-presidente também divulgaram mensagens de solidariedade e pediram apuração ágil e rigorosa sobre o caso.

Entre eles, Nikolas Ferreira (PL-MG). "Nossa solidariedade pra todos eles. Fiquem bem! E peguem esses marginais…", afirmou. Gustavo Gayer (PL-GO) demonstrou indignação: "Meu Deus, irmão! O que está acontecendo com esse país?! Sinto muito que isso tenha acontecido com você, cara".

O deputado estadual pelo Estado de São Paulo, Paulo Mansur, do PL, subiu o tom, ao comentar o caso: "Mais um crime motivado pela narrativa para destruir a família Bolsonaro. Isso está indo longe demais. Que Deus nos proteja e dê forças para eles continuarem a luta para libertar nosso país", afirmou.