Redução da poluição no Complexo Lagunar da Barra da Tijuca

Reinauguração da Estação de Tratamento de Esgoto deve impactar 1,2 milhão de moradores que vivem na Zona Sudoeste

Por Redação

Complexo lagunar da Zona Sudoeste será beneficiado com tratamento ampliado e redução da poluição

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi reinaugurada nesta segunda-feira (1º) após uma ampla reforma, iniciada em 2023 pela concessionária Iguá Saneamento. A obra custou R$ 170 milhões, resultando em um aumento de 50% na capacidade de tratamento da unidade.

A modernização impacta cerca de 1,2 milhão de moradores distribuídos por 19 bairros da Zona Sudoeste, região que sofre com problemas no complexo lagunar. Segundo a Iguá, a reforma incluiu a ampliação das caixas de areia, a instalação de um terceiro decantador e a renovação completa do sistema de tratamento de lodo, que agora será destinado à compostagem agrícola. Com as medidas, são esperados impactos ambientais favoráveis ao desenvolvimento da fauna, flora e redução da poluição.

O investimento faz parte dos compromissos da Iguá com o Estado do Rio de Janeiro para a universalização do saneamento, que somam R$ 2,7 bilhões, sendo R$ 1 bilhão já executado. Apesar da entrega da estação, a concessionária foi multada, anteriormente, pela prefeitura em mais de R$ 5 milhões devido à interferência no lençol freático, que esvaziou um lago no Bosque da Barra durante as obras.

Na capital, o planejamento segue com a expansão de redes em comunidades, com um investimento adicional de R$ 305 milhões ao longo de 12 anos.