Lançado pela prefeitura do Rio via lei complementar, o Reviver Centro, está impulsionando a venda de prédios com apartamentos de até 30 metros, conhecidos como estúdios.
Com o projeto criado para aumentar a habitação na região, são os representantes de incorporadoras que saem na frente, reformando edifícios ou recebendo incentivos fiscais para construir ou comprar novos prédios, retendo ao menos 60% dos apartamentos.
Assim, ao caminhar pela zona central da capital carioca, após quatro anos de Reviver Rio, o projeto de oferecer moradia por um custo mais acessível aos habitantes da cidade mostra outro aspecto, facilitando os aluguéis temporários, como o Airbnb.
Após passar por revisões, o Reviver Centro foi ganhando vertentes, como o Reviver Cultural, que já tem 43 contratos assinados para criação de museus, livrarias e galerias. Também existe o Reviver Rua da Cerveja, que prevê a utilização de imóveis da Rua da Carioca para a abertura de cervejarias artesanais. Segundo apontamento da Folha, já são nove contratos assinados e um dos prédios em negociação é onde funcionou o Zicartola, na década de 60.
Enquanto isso, está prevista outra análise voltada para o antigo prédio da Caixa Econômica, com 31 andares, na Almirante Barroso, que pode se tornar um residencial com apartamentos de até três quartos, apresentando uma visão diferente dos estúdios.
