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Manifestações do 7 de setembro e a polarização

Cinelândia deve ser palco de manifestações | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em 7 de setembro é celebrado o Dia da Independência do Brasil. Nos últimos anos, datas como essa foram marcadas por manifestações que revelaram a forte polarização existente no país. Com a chegada do Dia da Pátria de 2025, milhares de pessoas planejam comparecer em atos, que reúnem, em diferentes lugares pelo país, estudantes, trabalhadores, mas também empresários e políticos.

Na cidade do Rio de Janeiro, manifestantes irão se organizar na Cinelândia e na Praia de Copacabana. Enquanto parte planeja apoiar candidatos e ideologias, a outra procura reivindicar seus direitos em busca de melhores condições de trabalho.

Interdições no Centro para desfile

Para o desfile cívico-militar do Dia da Independência, a CET-Rio preparou um novo esquema de trânsito para o Centro da cidade e conta com o apoio da Guarda Municipal e de militares para garantir a segurança.

As interdições começam às 2h30 da madrugada de domingo (7) em diversas ruas adjacentes a Presidente Vargas e a Avenida Marechal Floriano e as pistas serão liberadas somente após os desfile.

A recomendação da CET-Rio é antecipar deslocamento na região e evitar o transporte particular, dando preferência aos públicos.

Apoiadores de Bolsonaro e Lula no Rio

No Rio, os filhos de Bolsonaro, o senador Flávio e o vereador Carlos (PL), são esperados por apoiadores na Praia de Copacabana. A pauta tende a ser o julgamento do ex-presidente no STF, que deve terminar na sexta-feira (12).

Com o slogan "Brasil soberano", em alusão a taxação de Trump, os eleitores de esquerda e apoiadores do presidente Lula se reunirão na Cinelândia em atos como o "Grito dos Excluídos e Excluídas", às 9h. Os manifestantes preveem abordagens sobre defesa de democracia, fim da escala 6x1 e mais impostos para os ricos.