Segurança é prioridade no momento de comprar imóvel

Assim pensam 65% dos cariocas ouvidos, em pesquisa Loft/Offerwise

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Por Marcello Sigwalt

Para concretização do 'sonho' da casa própria, segurança vem antes e é prioridade absoluta. Em síntese, é esse o pensamento de 65% dos cariocas ouvidos na composição do Índice de Confiança no Setor Imobiliário - Loft (plataforma de tecnologia para imobiliárias), produzido trimestralmente, em parceria com a líder global em insights do consumidor Offerwise, no que toca à decisão de adquirir um imóvel.

Trata-se do maior patamar desse quesito no país, deixando para trás as outras quatro capitais analisadas: São Paulo (61%); Belo Horizonte (59%) e Porto Alegre (57%). Tal preocupação na capital fluminense, inclusive, se acentuou em relação ao ano passado, quando correspondeu a 58% das respostas. Questionados sobre a importância de buscar 'bairros mais tranquilos', 73% deles afirmaram dar preferência a um imóvel que esteja localizado em região com 'conforto acústico', sem fluxo intenso de veículos ou presença de bares e restaurantes que funcionam até depois das 22 horas. Também nesse caso, houve expansão, pois, em 2024, a opção foi feita por 62% do universo pesquisado.

Em outra sondagem, o Índice de Confiança no Setor Imobiliário - Loft mostrou que 25% dos cariocas, pertencentes às classes A e D/E fazem planos para comprar uma casa ou um apartamento no município do Rio de Janeiro nos próximos seis meses. Neste aspecto, porém, houve recuo no que se refere à 'intenção de compra', que caiu de 15% para 13,3%, ante à edição anterior do índice. Em contrapartida, a intenção de alugar um imóvel cresceu de 5,3%, em 2024, para 6% em 2025, como destaque para o segmento de jovens adultos, na faixa dos 25 a 34 anos.

Para a classe B, 12,7% pretendem comprar um imóvel este ano, percentual pouco menor (11,7%) na classe C. Quando a questão é intenção de alugar, o número cai para 8,7% na classe B e 5,7% na classe C. Na classe D/E, o índice é de apenas 1,7%.

Outra nuance da pesquisa diz respeito à principal 'motivação' para a aquisição do imóvel, em que a opção de 'construir patrimônio' saltou de 17,8% para 32,5%, na passagem do ano passado para este. Em segundo lugar, 'sair do aluguel' avançou de 35,6% para 40% das respostas.

Para o gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi, "se por um lado mais pessoas preferem alugar imóveis diante dos juros de crédito mais altos, notamos que os compradores com maior poder aquisitivo veem um momento oportuno para a compra de imóveis, patamar atualmente em 50%.".