Black Friday deve movimentar R$ 1,32 bilhão na edição 2024
Montante da Região Metropolitana do Rio, supera o de 2023 (R$ 1,18 bi)
Por Marcello Sigwalt
Data promocional decisiva para o desempenho anual do comércio, o Black Friday (com início previsto para o próximo dia 29 deste mês), na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, deverá movimentar cerca de R$ 1,32 bilhão este ano (superando aquela do ano passado, de R$ 1.18 bilhão), aponta Sondagem realizada, no dia 7 de novembro, pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (Ifec RJ), junto a 866 consumidores.
Para a edição 2024, 27% desse universo pretende comprar nesse período, ante 26,1% que admitiram fazê-lo. Quanto ao gasto médio, este também exibiu avanço, ao passar de R$ 1.215,15 para R$ 1,295,53 superiores, do ano anterior para este.
No que toca aos produtos ou serviços com maior demanda, o destaque coube aos eletrodomésticos (40,8%); eletrônicos - videogame, smartphones, computador e tablets - (32,1%); itens do vestuário, calçados e acessórios (12,2%), artigos de uso doméstico (8,5%) e artigos de perfumaria (4,7%).
Atenta às tentações promocionais, que escondem 'espertezas' financeiras de lojistas, a Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon) e o Procon-RJ lançaram um 'alerta' para que o consumidor fique atento para não ser lesado. Tal comportamento 'realista' deve começar com uma pesquisa e verificação de preços de produtos desejados no período comercial em questão.
Aproveitando a oportunidade, o secretário e autoproclamado 'consumidor', Gutemberg Fonseca elencou 'cuidados fundamentais' no momento 'crítico' da escolha e da compra. Ao lembrar que o estudo 'Panorama do Consumo Black Friday 2024' mostrou maior intenção de consumo, na primeira quinzena de outubro, recaía sobre eletroeletrônicos; casa e decoração e beleza, o secretário ressaltou a importância de fazer o registro antecipado de produtos e preços, para conferi-los, durante a data comercial a fim de não vítima da modificação do valor do(s) produto(s) escolhido(s).
Outra dica de Fonseca seria o consumidor usar a calculadora, a fim de verificar se o parcelamento anunciado corresponde ao valor à vista e sem juros. Ao mesmo tempo, ele sugere que se tire fotos do local onde está exposto o preço à vista, o valor com desconto e as respectivas condições de pagamento dos produtos escolhidos. Todas essas precauções visam comprovar se o preço anunciado antes e o atual pressupõe um falso desconto.
Por fim, o secretário considera 'ideal' aplicar previamente uma pesquisa cuidadosa, junto a três ou quatro grandes lojas, tendo em vista comparar valores anunciados para o mesmo produto. Na 'euforia' por menores preços, é recorrente que os consumidores acabam não se dando conta de 'discrepâncias absurdas' de preços dos produtos escolhidos.
Nas compras online, é preciso fazer uma pesquisa, em separado, de cada produto, sem esquecer do 'print' da tela do computador, a ser salvo no arquivo pessoal. Na hora de comprar, basta 'confrontar' os valores exibidos pelos diferentes estabelecimentos comerciais.
