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Castro garante reabertura de serviços da 'Casa da Inclusão'

Na reinauguração, governador destacou a importância do atendimento à deficiência | Foto: Divulgação

Por Marcello Sigwalt

Mediante investimentos de R$ 350 mil, em melhorias, como a correção do piso tátil, conserto do elevador, para acesso ao segundo andar, entre outras adaptações, o governador Cláudio Castro reinaugurou, nessa segunda-feira (9), a Casa da Inclusão, no centro do Rio, onde também funciona o Núcleo Estadual de Atendimento à Pessoa com Deficiência (NEAD). Coordenada pela Secretaria de Estado de Trabalho e Renda, o estabelecimento é uma unidade do Sistema Nacional de Emprego (Sine), que presta atendimento especializado.

Na oportunidade, Castro acentuou que "já inauguramos um posto do Detran especificamente para PCDs, reformamos o NEAD e inauguramos o primeiro centro de atendimento para autistas do Estado do Rio. Fomos muito além do discurso e colocamos as ações em prática. As necessidades das pessoas com deficiência devem ser olhadas com muita atenção".

Superando a subutilização anterior, o núcleo oferece um ambiente funcional e acessível, tendo em vista garantir um atendimento ágil à população, cujo número diário deve dobrar de 20 para 40, na estimativa do governo do Rio.

Após a reforma, a 'Casa da Inclusão' passa a contar com espaços multifuncionais com salas específicas para processo seletivo, além de uma sala de informática, que permitirá o acesso a e-mails, criação de currículos e realização de cursos de informática básica para iniciantes. Nesse contexto, se inclui um novo auditório, voltado à realização de palestras e treinamentos voltados ao mercado de trabalho.

Para o secretário estadual de Trabalho e Renda, Felipinho Ravis, "essa reinauguração tem um significado muito importante. Nós precisamos, de fato, incluir as pessoas com deficiência no mercado de trabalho, quebrando qualquer barreira que houver. Essa é a missão do NEAD".

Dotado de uma equipe especializada (assistente social, psicólogas e diversos palestrantes), o NEAD visa reduzir o impacto emocional das 'mães atípicas' - que têm um filho com alguma deficiência - de modo a reinseri-las no mercado de trabalho.