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Poda ou corte de árvores requer profissionalismo

A imprudência ou imperícia durante o processo de poda de árvores - que deixou um adolescente com o braço fraturado, devido à queda de uma figueira, na rua General Glicério, nas Laranjeiras (Zona Sul) - coloca em relevo a necessidade de qualificação profissional por aqueles responsáveis pelos cortes.

Dados do serviço 1746 da Prefeitura do Rio, mostram que, de 1º de janeiro a 3 de setembro, houve 2.637 pedidos de avaliação de risco de queda de árvore. O maior volume de reclamações ocorreu em janeiro (541 chamados), seguido de fevereiro e março.

Por regiões, o maior número de chamados neste ano, por ordem decrescente, ocorreu em Campo Grande, na Zona Oeste (225); Tijuca (106); Barra da Tijuca (101); Bangu (79) e Recreio dos Bandeirantes (76).

Por motivação, os pedidos ao 1746 foram sobre:

Fiscalização de corte de árvore ou sacrifício de árvore (1.053 chamados).

Poda de árvore em logradouro (19.350 chamados).

Remoção de árvore em logradouro (3.568 chamados).

Solicitação de plantio de árvore em área pública (657 chamados).

O presidente da Comlurb, Flávio Lopes atribuiu a queda da figueira a um "corte grosseiro das raízes" por "intervenção inadequada", realizada por um morador, para a construção de um canteiro.