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Fevereiro com menor número de mortes violentas em 34 anos

Dados mostram a eficiência das forças de segurança no combeta à violência e delitos | Foto: Divulgação/Polícia Militar

O Rio de Janeiro terminou os primeiros dois meses do ano com números positivos para a segurança pública estadual. Os crimes contra a vida, ou Letalidade Violenta, alcançaram quedas significativas, com o menor número de mortes desde o início da série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP), em 1991. O indicador, que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção por agente do Estado, apresentou uma redução de 21% no primeiro bimestre, em comparação com o mesmo período de 2023.

É importante destacar a queda significativa das mortes por intervenção de agente do estado, 45% a menos em relação ao ano passado, tanto no acumulado até fevereiro quanto no mês, representando os índices mais baixos desde 2016. Tendência também observada nos casos de homicídios dolosos, que diminuíram 13% em comparação com o primeiro bimestre de 2023. Em fevereiro, o declínio atingiu a marca de 23%. Esses são os menores valores já registrados, para o mês e para o acumulado, dos últimos 34 anos.

"Alcançar uma redução tão expressiva nos crimes contra a vida é algo que precisa ser destacado. Temos trabalhado muito para isso, com investimentos em treinamento e tecnologia nas nossas forças de segurança. E vamos continuar trabalhando para reduzir ainda mais esses e outros indicadores", ressaltou o governador Cláudio Castro.

Os roubos de carga apresentaram redução de 41% nos dois primeiros meses de 2024. Foram 365 casos, 253 roubos a menos do que no mesmo período do ano anterior. Na análise mensal, a queda foi ainda mais expressiva, chegando a 48%. Com esses números, o estado fluminense alcançou o menor percentual de casos desse tipo de delito desde 1999.

A produtividade policial das forças de segurança estaduais também conquistou resultados positivos. Em 60 dias, mais de mil armas de fogo foram retiradas das mãos de criminosos no estado do Rio de Janeiro, uma média de 17 por dia. Dessas, 128 eram fuzis, refletindo um aumento de 6% na apreensão desse tipo de armamento durante o período. Além disso, as polícias Civil e Militar realizaram 6.855 prisões em flagrante e recuperaram, no mesmo período, 2.654 veículos roubados ou furtados.

"Os números consolidados pelo Instituto de Segurança Pública mostram que enquanto a produtividade policial vem aumentando, foram quase 1 mil armas apreendidas em dois meses, os crimes contra a vida vêm caindo mês a mês. Esse é o resultado de muito trabalho, com integração, foco e eficiência", ressaltou o secretário de Segurança, Victor dos Santos.

A diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, atribui os bons índices à cultura de uso dos dados e ao trabalho integrado das forças de segurança.

"O apoio do Governo do Rio à cultura de uso de dados representa um divisor de águas para a segurança pública fluminense. A partir das evidências, é possível elaborar estratégias de policiamento direcionadas, levando em consideração as especificidades locais do Rio de Janeiro", afirma Marcela.

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