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Casa G20 faz debate sobre Economia Azul

Gunter traça Rio de Janeiro como exemplo para economia competitiva | Foto: Governo do Rio

É possível tornar o Rio de Janeiro mais maravilhoso, irresistível e inspirador? Segundo o economista belga Gunter Pauli, além de ser possível, o estado está pronto para assumir a liderança política e dar os próximos passos na direção de uma economia competitiva, que recupera os recursos naturais e atende às questões sociais. Os caminhos para tornar isso realidade deram origem ao livro "Envigorando o Rio de Janeiro - como surge uma nova economia competitiva que recupera o ecossistema ao mesmo tempo que aborda necessidades sociais urgentes", lançado nesta terça (26), na Casa G20, em Ipanema.

A produção conta com a participação do Professor Lúcio Brusch e é fruto de um trabalho iniciado em janeiro, na Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade. Após o lançamento do livro, com palestra que debateu os temas abordados, o material será disponibilizado gratuitamente no site da Secretaria. Para o secretário do Ambiente, Bernardo Rossi, é uma honra e um orgulho para o Rio de Janeiro contar com a atenção e contribuição de Gunter Pauli.

"O Gunter poderia estar em qualquer outro lugar do mundo, mas escolheu o Rio de Janeiro, que é tão diverso em suas riquezas naturais e questões sociais. Não se trata de projetos-pilotos, mas de indicações já existentes e que geram impacto econômico na vida de milhões de pessoas e podem ser aplicados aqui" disse Rossi.

O livro, com mais de 200 páginas, está organizado em 15 capítulos e dividido em cinco blocos de assuntos: a contextualização das abordagens, a economia azul e as novas economias do mar, comportamento do consumidor, as florestas do Rio de Janeiro como potencial econômico e, por fim, economia energética.

Gunter Pauli afirma que a obra é um convite aos cidadãos criativos e ousados do estado a criar o caminho revigorante para o futuro que todos esperam.

Considerado o "Steve Jobs da sustentabilidade" por incentivar novos modelos de negócios para comunidades, com retornos sólidos para os investidores e economia regenerativa do meio ambiente, seus esforços abrangem negócios, cultura, ciência e educação. Ele passou dez anos projetando métodos de aprendizagem inovadores, que foram testados, usados e apresentaram resultados positivos com mais de 300 mil crianças e 8 mil professores, no Brasil, Colômbia, Egito, Japão, Alemanha e África do Sul.

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