O Centro Cultural da Procuradoria Geral do Estado (PGE-RJ) abriu as suas portas para a exposição PHYGITAL, que reúne obras de nove artistas brasileiros sobre os desdobramentos da presença do universo digital em nosso cotidiano e as suas consequências para a sociedade. A mostra ocupa o salão de exposições do antigo Convento do Carmo, no Centro do Rio, desde o último dia 14, e ficará aberta até 13 de julho para visitas gratuitas.
A exposição traz os trabalhos de Anna Costa e Silva, abordando as relações humanas e as relações homem-máquina; de Ilê Sartuzi, que incentivam a pensar sobre a ausência do humano no universo digital; e de Leo Zeba, que evidenciam a forma como as imagens moldam a vida cotidiana.
Há obras ainda de Luiz D'Orey, que com elementos do virtual no mundo físico embaralham os limites entre o real e o digital; e de Monica Rizzoli, com um resgate ao ambiente natural em meio a tantos aparatos tecnológicos e o ruído visual do emaranhado de fios.
Já as de autoria de Piti Tomé mostram a solidão em contraponto ao teórico aumento na conectividade entre pessoas pelos meios de comunicação digitais. As de Rafael Alonso e Sofia Caesar expõem a exaustão física e mental, resultante de horas de interação com computadores e outras telas. E as obras de Vitória Cribb questionam o hábito cada vez mais comum de dividir o espaço íntimo, profissional e psicológico com as máquinas.
