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Governo do Rio transfere Zinho para presídio federal

Secretaria de Administração Penitenciária e Secretaria Nacional de Políticas Penais fizeram ação | Foto: Halley Pacheco de Oliveira/Wikimedia Commons

O Governo do Rio realizou, neste sábado (16), a transferência do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, da Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1), no Complexo de Gericinó, para a Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. A operação, realizada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, envolveu 16 policiais penais e cinco viaturas, que escoltaram o miliciano de Bangu até o Aeroporto Santos Dumont, onde foi entregue a cinco agentes da Secretaria Nacional de Políticas Penais, responsáveis por escoltar o criminoso até a penitenciária de Mato Grosso do Sul.

"A ação de hoje mostra que a secretaria está trabalhando, de forma cada vez mais integrada, em prol da segurança do povo do Rio de Janeiro. Estamos cumprindo o nosso papel de preservar a ordem e a disciplina junto às unidades prisionais, coibindo que essas lideranças se articulem para além dos muros", afirmou a secretária Maria Rosa Lo Duca Nebel.

Na mesma operação, também foi transferido Marcelo de Luna Silva, o Boquinha, que ao lado de Zinho é acusado de integrar a principal milícia da Zona Oeste do Rio. A Justiça fluminense decretou, no mês passado, a transferência de ambos para um presídio federal de segurança máxima.

"Hoje transferimos dois criminosos de alta periculosidade para presídios federais com total segurança, sem o registro de nenhuma ocorrência. Com a transferência de lideranças de milícias e de facções para presídios em outros estados, conseguimos interromper uma cadeia de comando que eles continuam exercendo mesmo estando presos", declarou o governador Cláudio Castro.

Prisão de Zinho

Luiz Antônio da Silva Braga foi preso em 24 de dezembro de 2023 em uma operação conjunta entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública e a Polícia Federal. O criminoso se apresentou na Superintendência Regional da Polícia Federal do Rio após negociações entre seus defensores, a Secretaria de Segurança Pública e a PF. À época, havia, pelo menos, 12 mandados de prisão contra o miliciano.

Estado já transferiu 18 criminosos

Em julho e agosto de 2023, o Governo do Rio fez uma megaoperação para por 16 lideranças criminosas em presídios federais. Ela foi realizada com total segurança e sem nenhuma ocorrência, de forma conjunta pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária com a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal e Secretaria Nacional de Políticas Penais.

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