A Polícia Civil do Rio de Janeiro fez, nesta segunda (4), operação de busca para prender dois suspeitos de envolvimento no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, morto por, ao menos, 10 tiros, na porta da sede da OAB-RJ, no Centro do Rio, em 26 de janeiro.
A Justiça autorizou o cumprimento de dois mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão. Os procurados são o PM Leandro Machado da Silva, lotado no 15º Batalhão de Polícia Militar, de Duque de Caxias e Eduardo Sobreira Moraes.
Segundo a investigação, Eduardo foi o responsável pela vigilância e monitoramento do advogado nos dias que antecederam o crime. O Gol usado por Eduardo foi entregue a ele por Leandro. Os investigadores afirmam que o PM foi o responsável por coordenar toda a logística do crime. Ele já tinha, inclusive, sido investigado e preso pela prática de homicídio e por integrar uma milícia.
A Polícia Civil segue na apuração para identificar demais envolvidos e a motivação do crime. O presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, no dia seguinte ao crime, disse existir a "possibilidade de existir relação com a atividade profissional".
