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Estação Leopoldina: do trem para o samba do Rio

Prédio abandonado dará lugar a Cidade do Samba 2 e centro de convenções | Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

Símbolo de um Rio de Janeiro de progresso e modernidade, a Estação Leopoldina, localizada na Avenida Francisco Bicalho, ganhará novos ares. Criada para servir de ligação entre a capital fluminense e Região Serrana, servindo de linha férrea para Petrópolis e Três Rios, ela foi bastante utilizada até meados da década de 1980, quando o sistema ferroviário no Rio perdeu força. Em 2001, ela foi totalmente desativada para passageiros e seu prédio, praticamente jogado as traças. Hoje, quem passa por ela nem percebe sua imponência, tanhamo descaso e pichações. Mas tudo mudará a partir de agora

A Prefeitura do Rio e o Governo Federal assinaram um acordo de cooperação técnica, para revitalizar o prédio. Pelo projeto, além de um centro de convenções, haverá um conjunto habitacional do Minha Casa, Minha Vida e uma área para as escolas da Série Ouro, já batizada de Cidade do Samba 2.

"Na prática, nós passamos a ter responsabilidade sobre aquele espaço. Já apresentamos, no ano passado, um projeto em que se previa a reforma do prédio da estação. A ideia é que ele seja ocupado, por exemplo, por escolas técnicas do Governo Federal. Também queremos fazer um centro de convenções, em parceria com o setor privado, ao lado do prédio antigo. E, na parte de trás, um conjunto habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida, além da Cidade do Samba 2. Então, essa é a direção que vamos caminhar. Agora é detalhar projetos e avançar nisso. É uma grande conquista para a cidade", afirmou o prefeito Eduardo Paes.

"Sou carioca e conheço bastante este imóvel, que infelizmente está sem utilização há algum tempo e precisando de reforma. A gente conseguiu chegar a um entendimento com a Prefeitura, que fará a reforma e depois a gente discutirá a utilização", disse a ministrada Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

A União também vai regularizar a situação do prédio na Rua Sara, 85, no Santo Cristo, que pertencia ao INSS e atualmente é utilizado pela ocupação Vito Giannotti.

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